A Campus Party Brasil 2014 não é só feita de computadores potentes, especialistas em tecnologia e startups. Durante a edição desse ano, há algo novo no ar. Mais conhecidos pelo seu uso militar, os drones passearam pelos pavilhões em missão de paz.
Levados por algumas empresas, os veículos aéreos não tripulados (vants) sobrevoaram o maior evento de tecnologia da América Latina e fizeram os campuseiros olharem para o alto com curiosidade.
Além de chamar a atenção, o BB Seguros levou seu drone para captar o clima da Campus Party. Carregando uma câmera GoPro, a aeronave fez imagens aéreas do pavilhão do Anhembi, em São Paulo.
O modelo de drone mais comum durante a Campus foi o de quatro hélices. Foi um desses o escolhido pela Globo Universidade e pela GloboNews, que levaram ao evento dois drones para distribuir paraquedas com prêmios aos campuseiros.
A Vivo, patrocinadora da feira, também colocou seu vant para circular pelos ares do Anhembi. Comparado jocosamente pelos campuseiros a aviões que sobrevoam praias carregando mensagens publicitárias, o drone da operadora sustentava um banner com anúncios de seus pacotes de 4G.
E os campuseiros também se arriscaram a colocar seus vants no ar. O G1 acompanhou duas dessas tímidas decolagens, que duraram pouco tempo. Uma delas foi feita por André Lorente, diretor comercial da FlyPro, empresa que revende drones.
"No Brasil ainda é uma coisa muito nova. Para qualquer lugar que você leve um desses, chama a atenção", disse. Seu drone de quatro hélices pesava 2 kg, mas, com a câmera acoplada, chegava a 2,5 kg.
Segundo Lorente, três drones sobrevoaram a feira ao mesmo tempo. Ele explica que isso só foi possível porque cada controle transmite comandos por ondas de rádio a uma única aeronave, sem causar interferência na operação dos outros.
Enquanto pilotava, Lorente era observado pelo programador carioca André Ferreira, que havia acabado de se desfazer de um drone controlado via Wi-Fi por um tablet. "Tinha muita interferência. Em um ambiente com muita poluição de sinal como aqui, não funciona tão bem".
Para Ferreira, o melhor é a possibilidade de os vants poderem percorrer uma distância sem terem de ser vigiados por um ser humano. "O mais legal é você fazê-lo voar de forma autônoma. Você programa o trajeto que ele vai fazer em um mapa, ele vai até o local e retorna", comentou.
Fonte: G1
Veja mais: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/01/drone-faz-imagem-aerea-da-campus-party-brasil-2014-assista.html
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