As Salas de Situação monitoram chuvas, rios e reservatórios. Os dados sobre chuvas e rios são coletados pelas PCDs instaladas pela ANA, junto com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e apoio dos estados, em locais considerados estratégicos. As informações são enviadas à Sala de Situação da ANA e compartilhadas com essas estruturas estaduais e outros órgãos e instituições do sistema de prevenção a desastres naturais.
Na parceria feita com os estados, a ANA oferece acesso ao banco de dados hidrológicos da Agência, equipamentos para as Salas de Situação e treinamento. Além disso, novas PCDs, que passam a integrar a Rede Hidrometeorológica da ANA, são instaladas para reforçar a coleta dos dados. Os estados, por sua vez, entram com o local de funcionamento das Salas de Situação e os especialistas que a operam. Ainda faltam inaugurar Salas de Situação no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e no Distrito Federal.
No Distrito Federal e no Espírito Santo falta a ANA assinar o Acordo de Cooperação Técnica com os órgãos gestores locais, o que está previsto para ocorrer até o fim do mês. Com o ES, o acordo deve ser firmado até o fim do primeiro semestre no DF.
O trabalho de monitoramento e a análise dos dados conduzido nas Salas de Situação serve de suporte à decisão das autoridades responsáveis por ações de prevenção e resposta a desastres naturais, como secas e inundações.
A Rede Hidrometeorológica Nacional da ANA possui mais de 4,5 mil estações de monitoramento fluviométricas (monitoram rios) e pluviométricas (para chuvas) em locais estratégicos de todo o País. Por meio de sua Sala de Situação, em Brasília, a ANA acompanha as tendências hidrológicas dos principais rios e reservatórios nacionais e desenvolve ações de prevenção que permitem identificar possíveis eventos críticos e adotar antecipadamente medidas para mitigar seus impactos. Conheça os sistemas Hidroweb e Telemetria , usados pelas Salas de Situação, disponíveis no site institucional da ANA.
Em 2013, a Agência Nacional de Águas investiu R$ 7 milhões para reforçar o monitoramento a eventos críticos (secas e cheias) em 12 estados. Os recursos foram aplicados na instalação das 12 Salas de Situação e de 158 Plataformas de Coleta de Dados (PCD) nas regiões que receberam essas estruturas de monitoramento.
Em 2013, Amazonas, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins colocaram em funcionamento suas Salas de Situação. Com isso, 23 estados já contam com o serviço.
Fonte: A Crítica
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