A mais-valia da aplicação daquela tecnologia à fileira do vinho poderá originar, segundo aquela fonte, uma candidatura a apresentar aos novos fundos europeus do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020).
A candidatura conjunta integrará, adiantou, o Instituto Nacional de Investigação Agrária, a Direção Geral Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), a GNR, empresas especialidades naquela tecnologia e outras entidades do setor vitivinícola.
No sábado, em Arcos de Valdevez a demonstração a realizar pela GNR vai decorrer as potencialidades daqueles meios aéreos na deteção da flavescência dourada da videira, uma doença muito grave que provoca a morte da vinha.
A sessão vai decorrer na Estação Vitivinícola Amândio Galhano, um centro de experimentação e investigação vitivinícola criado pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) naquele concelho do distrito de Viana do Castelo.
Segundo a fonte daquela secretaria de Estado trata-se de um método de monitorização "mais ágil" das doenças que afetam a vinha e com resultados "mais rápidos" na delimitação e tratamento das mesmas.
Explicou que a possibilidade de utilização de ?drones' na fileira do vinho surge na sequência do projeto-piloto lançado no Alto Minho, em outubro de 2014, de aplicação daquela tecnologia à prevenção e combate a incêndios florestais.
Aquele projeto que permite através de um sistema informático operar a aeronave à distância foi apresentado no Centro de Meios Aéreos (CMA) dos Arcos de Valdevez, na freguesia de Tabaçô.
O 'drone', denominado Falcão foi desenvolvido por uma empresa privada e é operado por elementos da GNR, ao abrigo do programa VIANA de combate a incêndios, rescaldo e pós-rescaldo, bem como outras missões, tais como a de preservação da natureza, de busca e salvamento e de proteção de espécies.
Aquele sistema é também já utilizado pelo projeto transfronteiriço de Assistência Recíproca Inter-regional em matéria de Emergências (ARIEM-112) que em 2014 anunciou um investimento de 600 mil euros em 'drones' para reforçar a prestação de socorro aos cidadãos.
Na altura, fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) explicou à Lusa que aquisição deste "equipamento sofisticado" vai "aumentar a capacidade de resposta em emergência" de um serviço que cobre uma população de quase 572 mil pessoas de 109 municípios do Norte de Portugal, Galiza, Castela e Leão.
Fonte: Notícias ao Minuto
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