Num país mais preocupado com os estádios de futebol, passam até despercebidos outros fatos tratados com menos importância pelos meios de comunicação. Entre eles, a constatação de que as organizações criminosas continuam tomando a dianteira no quesito tecnologia.
Ficou no passado o tempo em que telefones celulares eram levados para dentro dos presídios por pessoas que tentavam burlar as revistas íntimas e talvez os detectores de metais. A nova moda são os drones, originalmente chamados de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).
Muitos só ouviram falar deles por causa das operações estadunidenses no Paquistão, ou por que certa livraria pretende em breve começar a entregar seus produtos na casa dos compradores usando uma esquadrilha de drones (e as transportadoras que sejam rápidas para correr atrás do prejuízo, ou perderão mais esta fatia do mercado!).
No Brasil, o primeiro voo com drone ocorreu em 1983, com um protótipo a jato construído pela antiga Companhia Brasileira de Tratores (CBT). Treze anos depois, o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), de Campinas, iniciou o Projeto Aurora, com dirigíveis, que se tornou referência internacional. Mais recente é o Projeto Araras, com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O drones vieram para ser tecnologia e agregar em todo o mercado.
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