terça-feira, 29 de abril de 2014

Acqua Manager inicia uso de drones militares para empresas de utilities



São Paulo - 28.04.2014 - A Acqua Manager Engenharia, empresa que já atua no mercado de concessões privadas de saneamento a mais de 15 anos, iniciou ontem o uso de seu drone profissional para empresas de água e esgoto.  É a primeira vez que uma empresa utiliza de tecnologia militar para uso no mercado de concessões.

Com sistemas totalmente desenvolvidos pelos engenheiros da empresa , ele agora será apresentado na Universidade de Berkeley ( Estados Unidos) ainda este ano, onde foi originalmente concebido e que recebeu oficialmente o patrocínio do fundo de pesquisa daquela instituição. O equipamento é capaz de monitorar, fiscalizar e acompanhar situações críticas que até então eram quase impossíveis de serem acompanhadas pelos diretores de operação dos Centro de Controle Operacionais (CCO).

O equipamento permite coleta e análise de água, vistoria em pontos de fiscalização que até então eram impeditivos aos fiscais da empresa, envio de imagens em tempo real aos centro de controles, análise e monitoramento de pontos críticos e principalmente a redução do custo e de movimentação de equipes. Um dos maiores benefícios é o de poder realizar e vistoriar qualquer situação, que até então era tida como difícil ou impossível pelos prestadores de serviços das companhias, reduzindo custos imediatos de pagamento de homem-hora a terceiros. Com esta vistoria, o Centro de Controle da empresa pode tomar decisões e enviar equipes exatas ao local, o que antes demoravam horas ou dias para ser realizado.

Diferente dos drones tradicionais, que são em alguns casos apenas pequenos equipamentos de rádio-controle, os drones militares permitem que sua autonomia chegue a quase 24 horas de uso contínuo.

Totalmente feito em fibra de carbono, com ligas especiais, ele carrega duas câmeras profissionais de alta resolução, e suas imagens e dados são criptografados para que não sejam copiadas por ninguém, exceto pelo centro de controle da empresa. Além disso o equipamento pode voar e retornar sozinho para a empresa, sem a necessidade de operadores (exceto quando chega ao ponto a ser vistoriado), evitando riscos humanos ou falhas na sua operação. O equipamento se utiliza de dados geográficos de satélites e redes de telefonia e possuem sofisticada modelagem matemática em seus softwares embarcados.

A Acqua Manager, que é uma empresa de Engenharia conhecida pela área de software e produtos para o setor de água brasileiro, agora cria uma área de engenharia para auxiliar a parte de automação operacional destas empresas,

Para isso, a empresa está em vias de aquisição de duas empresas de automação no Brasil para que a tecnologia possa ser levada as mais diversas concessões privadas de água, energia, gás, além de empresas de infra-estrutura.

Fonte e Agradecimentos: Assessoria Comunicações Acqua Manager Engenharia

segunda-feira, 28 de abril de 2014

São Paulo terá exposição de Drones

De 7 a 9 de maio será realizada em São Paulo a quarta edição do MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014, maior evento da América Latina nas áreas de Geomática e Soluções Geoespaciais. Dentre as muitas áreas representadas no evento, a mais esperada será a exposição de novos modelos de Drones internacionais e nacionais. Serão apresentados alguns modelos para operações civis.
 
A expectativa é que se tenha maior economia de escala, fazendo baixar o custo de uso desses aparelhos não tripulados; e que a legislação brasileira os reconheça como categoria especial de dispositivos o que liberaria verbas e incentivos para o desenvolvimento da tecnologia. Atualmente, os Drones são vendidos no Brasil como “aeromodelos”.
 
Satisfeitas essas pré-condições, o cenário futurista com uma nova faixa de tráfego aéreo sobre as cidades brasileiras será comum.
 
Novos modelos pesam apenas de três a sete quilos

Serão apresentados o primeiro drone nacional com procedimentos de pouso e decolagem 100% automatizados. A operação não depende da presença de um piloto. O Modelos aerolevantamentos em áreas de até três mil hectares, tem autonomia de voo de até 70 minutos, alcance máximo de comunicação de 10 Km, velocidade de cruzeiro de 75 Km/h e teto de voo de até três mil metros. O preço estimado do equipamento é de R$ 140 mil.
 
O outro modelo de alto desempenho para mapeamento e fiscalização de áreas acima de 10 mil hectares. O Drone tem 15 quilos, autonomia de voo de 5,5 horas, alcance máximo de comunicação de 30 Km, velocidade de cruzeiro de 108 Km/h e teto de voo de até três mil metros. O preço estimado é R$ 220 mil.
 
Os Drones foram desenvolvidos para atuarem em operações de fiscalização e monitoramento ambiental (detecção de incêndios, invasão de áreas e Reserva Legal, atividades ilegais de pesca e extrativismo, etc), no monitoramento de linhas de transmissão, na agricultura de precisão (identificação de falhas de plantio, detecção de pragas nas lavouras, detecção da saturação hídrica do solo, etc), entre outras aplicações.
 
Hoje, os principais clientes são universidades e instituições de pesquisa, instituições de preservação ambiental, usinas de cana de açúcar, empresas de topografia e empresas agrícolas.

 
Marcas internacionais de Drones também estarão representadas no evento demonstrando seus novos modelos. O evento também traz cursos e seminários para discussão do tema.
 
MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014
O MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014 chega à quarta edição com 55 expositores e 70 marcas, além de 29 patrocinadores. A realização do evento é da MundoGEO.
 
Além da Feira de produtos e serviços, o evento terá 150 palestrantes do Brasil e exterior envolvidos em 31 atividades, entre seminários, fóruns, cursos, workshops, encontros profissionais e o hackathon, que é uma maratona digital para programadores e jovens talentos para criar soluções inovadoras que serão avaliadas e premiadas pelos organizadores, apoiadores e patrocinadores.
 
O  MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014 tem o apoio de órgãos como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério do Meio Ambiente, Prefeitura de São Paulo, Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano S/A (Emplasa) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
 
SERVIÇO
MundoGEO#Connect LatinAmerica 2014 
Conferência e Feira de Geomática e Soluções Geoespaciais
7 a 9 de maio de 2014
Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo – SP
http://mundogeoconnect.com


Fonte: Jornal Dia Dia 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Policiais usam Drones para "prever crimes" em Los Angeles

Pode parecer coisa de filme de ficção, especialmente de Minority Report, no entanto, já existem esforços para evitar os crimes antes mesmo que eles aconteçam. A novidade vem do Departamento de Polícia de Los Angeles, que está utilizando Drones em áreas visadas para monitorar eventos no momento em que eles estão acontecendo.

De acordo com o noticiado pelo portal Dvice, a experiência vem sendo realizada em Compton, uma pequena cidade que acumula média de crimes acima do normal. O Drone patrulha as ruas da cidade a partir do céu e, cruzando os dados de onde a violência acontece com mais frequência, tenta flagrar infrações acontecendo em tempo real.

Um dos exemplos mostrou as vantagens e limitações do uso dos veículos aéreos não tripulados (VANTS) para esse fim. Uma mulher teve seu colar arrancado do pescoço e o ladrão correu para um carro de fuga numa rua próxima.

O Drone flagrou o momento da infração, o local e também o carro de fuga, porém, não conseguiu oferecer informações visuais suficientes para identificar o criminoso ou a placa do veículo.


A identificação visual, neste caso, seria fundamental para o departamento, já que eles relacionam imagens das câmeras de tráfego com a de possíveis suspeitos. Isso é feito com uma rápida consulta ao banco de dados de pessoas já registradas pelos oficiais. Aliado a dados sobre impressões digitais, escaneamento de retina, reconhecimento facial e outras formas de identificação, o uso de Drone espião para esse fim poderia realmente ajudar a "prever crimes".

A falha no entanto, seria você ser abordado por um policial por um crime de violência porque em uma outra situação teria sido detido por excesso de velocidade, por exemplo. Além disso, a preocupação – assim como em Minority Report – está no fato disso mudar a própria lei: ao invés da pessoa ser inocente até que seja comprovada sua culpa, o processo seria o contrário.

Por essas e outras questões, o programa está temporariamente desativado, no entanto, todo o departamento de polícia aprovou seu uso. Então, não se espante se daqui a alguns anos os VANTS passem realmente a vigiar e "prever crimes" por aí.

Fonte: Canal Tech
Veja Mais: http://canaltech.com.br/noticia/curiosidades/Policiais-usam-drones-para-prever-crimes-em-Los-Angeles/

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Dilma dá aval a obra que prevê 40 câmeras e 420 sensores no trânsito

Campo Grande deu mais um passo para receber um centro de controle operacional, que com 40 câmeras e sensores em 420 cruzamentos semaforizados vai dar fluidez ao tráfego. O projeto está no decreto 8.227, assinado pela presidente Dilma Rousseff (PT), que detalha as ações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) a serem executados por meio de transferência obrigatória.

De acordo com a secretária-ajunta da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Kátia Castilho, depois desse decreto, serão mais dez etapas burocráticas, que devem ser vencidas em três meses. “São dez passos burocráticos até que se possa licitar”, afirma.

A previsão é que os R$ 72 milhões a fundo perdido, ou seja, sem contrapartida da Prefeitura, sejam liberados após os 90 dias. Já o centro de controle deve ficar pronto no fim de 2015.

A central vai funcionar na antiga sede da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), localizada na esquina da avenida Fernando Côrrea da Costa com a rua Anhanduí.

Conforme Kátia Castilho, os ônibus do transporte público terão sensores, que lhe darão prioridade nos semáforos e permitirão que os usuários acompanhem o deslocamento dos veículos pelo celular. “Vai ser o mesmo sistema da Europa, com integração dos usuários e transporte”, salienta. Com a central, não terá semáforo ocioso.

Os recursos do PAC também vão permitir estudos técnicos sobre novos corredores de ônibus e a viabilidade do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), este último está há anos nos planos do poder público para cidade.

Uma das empresas pioneiras no Brasil deste segmento é a Telemetria. A empresa possui engenheiros certificados onde desenvolvem Software de Gerenciamento em tempo real da estrutura de diversos segmentos para médias e grandes empresas, apoiando projetos e/ou necessidades tecnológica de supervisão, automação e controle.
Para saber mais, acesse: www.telemetria.com.br

Fonte: Campo Grande News
Veja mais: http://www.campograndenews.com.br/transito/dilma-da-aval-a-obra-que-preve-40-cameras-e-420-sensores-no-transito

terça-feira, 22 de abril de 2014

Drone brasileiro para monitoramento de águas

Monitoramento de águas

Com os reservatórios de água nos menores níveis da história em algumas partes do Brasil, cresce a preocupação em monitorar melhor a quantidade de água armazenada, minorando os prejuízos para a população.

O protótipo pesa 2,5kg e tem um metro de diâmetro, podendo voar a altura máxima de 150 metros.[Imagem: Salvador Júnior/UnB Agência]

A proposta de uma equipe da Universidade de Brasília (UnB) é automatizar a tarefa usando veículos aéreos não tripulados (VANTs) - mais conhecidos como drones ou cópteros.
A ideia é capturar imagens difíceis de obter em campo e por satélite e, assim, preencher uma lacuna existente no sistema de sensoriamento remoto.
"O drone pode voar abaixo das nuvens logo após uma chuva forte, por exemplo, e registrar a movimentação de sedimentos na água, coisa impossível de ser vista das estações terrestres e orbitais," disse o professor Henrique Roig, um dos responsáveis pelo projeto.
Assim, haverá ganhos também na resolução das imagens, já que os cópteros vão "ver" tudo mais de perto, permitindo seu uso também para monitoramento de vazamentos de petróleo e outros produtos químicos.
Batizado de AquaVant, o veículo robótico será desenvolvido em parceria com o Instituto Francês de Pesquisa e Desenvolvimento (IRD) e com as universidades federais do Amazonas (Ufam) e do Ceará (UFC).

Drone das águas

"Drones existem às centenas, mas quase todos estão voltados para segurança, mapeamento territorial e agricultura de precisão," observa o professor.
Assim, a principal parte do trabalho não será exatamente desenvolver um veículo robótico, mas verificar qual tipo de aeronave se adequa melhor para levar o equipamento necessário para o tipo de observação que se tem em mente.
O projeto inicial prevê uma carga útil com cerca de 700 gramas, consistindo principalmente de câmeras multi e hiperespectrais - uma câmera hiperespectral registra 232 pontos em um único disparo.
"Nosso trabalho é descobrir qual das aeronaves servirá melhor para o transporte das câmeras e, assim, obter os resultados desejados", diz Roig.
Os primeiros testes estão sendo feitos com cópteros de seis e oito hélices. Os vários eixos de motor proporcionam mais equilíbrio à aeronave. A expectativa é que aeronaves de asas fixas sejam usadas para sobrevoar áreas maiores no futuro.

O protótipo pesa 2,5kg e tem um metro de diâmetro, podendo voar a altura máxima de 150 metros. A autonomia de voo é de até 30 minutos - o tempo de duração da bateria varia de acordo com o peso dos sensores transportados.

Fonte e agradecimento: Inovação Tecnologica
Veja Mais:  http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=drone-brasileiro-monitoramento-aguas&id=010180140416#.U1aq2PldWao

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Conheça os 7 projetos de drones mais curiosos já feitos

Os drones vem cada vez mais ganhando espaço no cenário mundial. Equipados para resistirem a ambientes bastante hostis e realizar diversos tipos de tarefas, são utilizados tanto para funções bastante nobres, como entregar medicamentos em lugares inacessíveis, até como armas de guerra.

Abaixo listaremos sete dos projetos de drones mais diferentes já feitos, aumentando ainda mais a gama de possibilidades pra essa tecnologia inovadora.

Pinguins Voadores
Esse belo projeto foi criado pela empresa alemã Festo, conhecida por buscar inspiração na natureza para suas criações. O pinguim voador possui movimentos vagarosos e, apesar de não ser muito rápido nem aparentar muita resistência, é dono de um lindo design. Ele é controlado remotamente e pode se mover livremente em determinado espaço de ar.


Projeto C.U.P.I.D.O
Do inglês Project C.U.P.I.D (Chaotic Unmanned Personal Intercept Drone) é um projeto lançado esse ano pelo Chaotic Moon Studios, que visa ser uma arma de interceptação. Ele é capaz de atirar sobre um suspeito com uma arma de eletro-choque de 80.000 volts, incapacitando um adulto na hora.

A empresa afirma que o projeto é uma ótima ferramenta para garantir a segurança de um local, detendo um possível criminoso até a polícia chegar. Entretanto, ela afirma ainda não ter planos para lançar comercialmente o C.U.P.I.D.



OpenRov
O OpenRov é um drone em formato de submarino que pode ser controlado remotamente por meio de um laptop, permitindo usuários observarem em tempo real,  por meio de uma câmera, o drone explorando debaixo d’água. O estudo de espécies marítimas também se mostra possível, além da simples diversão de se aventurar por mares nunca antes navegados.

Financiado pelo site Kickstarter, o projeto conseguiu mais de cinco vezes o necessário, principalmente por ser um projeto open-source, oferecendo aos usuários, além da máquina, a possibilidade de modificação do projeto.




The USS Zumwalt
O USS Zumwalt é o primeiro navio de guerra com tecnologia drone já construído, podendo ser preparado automaticamente para uma batalha, sendo capaz de lançar projéteis movidos por foguetes e teleguiados via GPS. Além disso, ele conta com mecanismos automatizados, como a detecção e controle de incêndios.

Entretanto, será preciso um capitão e uma tripulação para, em casos de emergência, atuarem. Inserindo um login e senha, será possível controlar todas as funções do navio em qualquer lugar dele. Com um custo de produção de cinco bilhões de dólares, o governo norte americano pretende contar com três desses navios.



Distribuir comida e remédios em lugares inacessíveis
Devido a velocidade e capacidade de atingir ambientes hostis, drones estão sendo usados por uma companhia chamada Matternet para distribuir remédios e comida em vilarejos inacessíveis por terra, na África.

Segundo a empresa, uma máquina pode carregar até 3 Kg de alimento ou remédios, de forma rápida. Dessa forma, em um continente tão carente como o africano, a entrega rápida de medicamentos é fundamental para salvar diversas vidas.



Drones que monitram furacões
Na Universidade da Flórida, cientistas desenvolveram um mini drone projeto para ser lançado em direção a um furacão e coletar informações como sua velocidade e em que direção está indo. Dezenas das pequenas máquinas podem ser lançadas de uma vez só, retornando com os dados requisitados para o chão, ajudando a prevenir desastres e salvar muitas vidas.

A NASA também entrou na onda de drones capazes de coletar dados de furacões, só que com um modelo bem maior. Do tamanho de um avião pequeno, ele tem autonomia de trinta horas de voo a 35.000 pés de altitude, determinando o quão forte o furacão chegará em terra e em que direção ele está indo.



Drone de Burritos
Os fãs de burrito ficarão radiantes com esse drone. O Burrito Bomber é altamente capacitado para entregar burritos quentinhos em qualquer lugar: basta inserir seu endereço e a máquina irá até você com seu pedido, despejando o alimento dentro de um compartimento, por meio de um para-quedas.
Pelo fato da FAA (Administração Federal de Aviação, em tradução livre) não ter legalizado o uso de drones comercialmente, o Burrito Bomber ainda é um protótipo.


Fonte: Techtudo
Veja mais: http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2014/04/conheca-os-7-projetos-de-drones-mais-inusitados-ja-feitos.html

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Drones indicam futuro de alta tecnologia para mineração

Melbourne - Minas sem mineradores?

Não exatamente. Mesmo assim, um boom tecnológico em robôs, drones, caminhões sem motorista e trens sem condutores está começando a transformar um dos setores que mais trabalho intensivo requerem do mundo, indicando a automatização da logística, das cadeias de fornecimento e do mapeamento, o que permitirá o desenvolvimento de minas em regiões antes consideradas muito perigosas ou remotas para a exploração.

Cerca de 200 caminhões de transporte sem motorista já estão operando em minas de minério de ferro, principalmente na Austrália. Enquanto isso, a gigante da mineração Rio Tinto, que financia um dos maiores programas robóticos não militares do mundo, começará em breve a utilizar trens sem tripulação para transportar cargas para a costa e estabelecerá drones em voo em suas minas remotas.

Os drones podem monitorar estoques, mapear alvos de exploração, rastrear equipamentos e, no futuro, eles poderão entregar encomendas às oficinas, conforme a Accenture – e em um esquema muito à frente daquele previsto por Jeff Bezos da Amazon.com Inc., que deseja que um dia os livros e DVDs da Amazon sejam entregues imediatamente aos clientes por helicópteros em miniatura.

Venha e me procure mais ou menos em outubro”, disse John McGagh, diretor de inovação da Rio Tinto em Brisbane, Austrália, onde os funcionários utilizam a maior tela de toque do mundo, que admite múltiplos conteúdos, para monitorar as operações de mineração de Utah a Queensland. “Você verá drones voando pelos ares. Não falta muito para isso”.

Robôs e drones
Os avanços tecnológicos no desenvolvimento de drones e robôs ajudarão a criar as minas do futuro em lugares remotos como a Malásia, que poderão ser dirigidas a partir de salas de controle inspiradas na NASA em cidades do primeiro mundo dos EUA e da Austrália. A BHP Billiton, a maior do mundo, a Anglo American e a Rio estão entre as mineradoras que estimulam os esforços para esta corrida global de automação altamente tecnológica, apostando que os novos equipamentos ajudarão a reduzir os custos e a melhorar os retornos, além de possibilitar que elas explorem depósitos considerados até o momento muito complexos ou muito perigosos para os humanos.

Os drones poderão reduzir as cadeias de fornecimento e transformarão nossa capacidade de monitorar, rastrear e administrar aspectos fundamentais do negócio de mineração que são urgentes em lugares remotos”, disse Nigel Court, líder do setor de recursos naturais para a região Ásia-Pacífico da Accenture, em Perth, Austrália. “Uma das melhores coisas que veremos com os drones é a entrega imediata de peças de reposição, literalmente em poucas horas, que neste momento pode levar dias”.

As empresas de mineração têm a vantagem de operar geralmente em regiões remotas, onde os drones não representam possíveis ameaças a populações de alta densidade. Os drones da Amazon vão operar no meio da civilização, o que explica a abordagem cautelosa. A empresa prevê pequenos dispositivos-helicópteros, chamados Octocopters, que entregarão pacotes de até 2,3 quilos, disse o CEO Bezos, em dezembro.

Assustar águias
Os drones já estão funcionando na periferia da indústria de mineração, disse Ray Gillinder, diretor administrativo da HELImetrex Pty, que atualmente fornece quatro veículos aéreos não tripulados (VANTs), como os drones são oficialmente conhecidos, para mineradoras na Austrália. A unidade de mineração da Leighton Holdings, que trabalha para produtores como Glencore Xstrata, possui uma licença para operar VANTs na Austrália e implementá-los para fotografias aéreas, de acordo com a Autoridade de Segurança de Aviação Civil desse país.

Uma mina completamente automatizada, que possa oferecer a precisão alcançada na fabricação de automóveis, está provavelmente a só uma década de distância, de acordo com Rowan Melrose, presidente de automação e tecnologia da unidade de mineração da fabricante de equipamentos Sandvik AB, em Brisbane, Austrália.

Os robôs mineradores, com operadores ou supervisores em salas de controle que podem estar em outro continente, poderiam mudar a equação para recursos como o projeto de cobre Resolution da Rio, no Arizona, que pode se tornar o maior da América do Norte, de acordo com McGagh, da Rio.

A profundidade é de 2,5 quilômetros e lá embaixo a temperatura é de 85 graus centígrados. Haverá muitas máquinas lá embaixo”, disse McGagh.

Fonte: Exame
Veja mais: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/drones-indicam-futuro-de-alta-tecnologia-para-mineracao?page=1