Cena do vídeo publicado por iniciativa da Internet.org, liderada pelo Facebook, que desenvolve drones e satélites para fornecerem internet via raio laser (Foto: Reprodução/YouTube)
Trabalhando nesse projeto estão o Laboratório do Jato Propulsor e o Centro de Pesquisa Ames, ambos da Nasa. O executivo também anunciou que foram incluídos na equipe de desenvolvimento os engenheiros da Ascenta, empresa cujos fundadores foram os responsáveis pelo Zephyr, a aeronave movida a energia solar que voou por mais tempo. Além disso, Zuckerberg afirmou que o laboratório trabalha em novas formas de fornecer internet via satélite e via laser. O grupo trabalha para desenvolver diferentes soluções para prover conexão a comunidades com diferentes densidades populacionais.
Drones alimentados por energia solar que possam sobrevoar locais por meses são a aposta para fornecer internet a áreas suburbanas em regiões limitadas geograficamente. Para regiões com densidade populacional menor, satélites. Tanto um sistema quanto o outro colocarão em prática a tecnologia de comunicação óptica espacial (FSO, na sigla em inglês), que usa raios de luz infravermelho para transmitir dados do espaço. “Nós continuamos a fazer essas parcerias, mas conectar o mundo todo requer inventar novas tecnologias também”, disse Zuckerberg.
O projeto Internet.org foi lançado pelo Facebook em agosto de 2013, ao lado das fabricantes Samsung e Nokia (eletroeletrônicos), Ericsson (equipamentos de telecomunicação), Qualcomm e Media Tek (semicondutores) e do navegador Opera. O objetivo é desenvolver soluções para levar internet aos 5,4 bilhões de pessoas sem internet no mundo.
Desde então o grupo já aumentou. “Em nossos esforços para conectar todo o mundo com o Internet.org, nós temos trabalhado em formas de emitir internet do céu para as pessoas”, afirmou Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, em sua página na rede. Segundo o Facebook, os esforços da companhia renderam frutos.
Atuando junto a provedores de conexão nas Filipinas e no Paraguai, ajudaram 3 milhões de pessoas a acessarem a internet, o que dobrou a população de internautas nesses países.
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