segunda-feira, 31 de março de 2014

Drone vira arma da Polícia Federal contra o crime no Rio

São Paulo - Drones são tendência e ganham a cada dia novas funções ao redor do mundo. No Brasil, as aeronaves não tripuladas ainda são novidade, mas já são utilizadas por órgãos como a Polícia Federal (PF) - que prendeu um bandido no Rio após investigação com equipamento do tipo.

Conhecido como Menor P, Marcelo Santos das Dores era líder da facção criminosa Terceiro Comando Puro. Ele foi preso ontem à noite num apartamento duplex na avenida Geremário Dantas, no bairro do Pechincha, zona oeste do Rio. Dores chefiava o tráfico em 11 favelas do Complexo da Maré.

Durante um ano, o Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) da Polícia Federal acompanhou do alto os passos do bandido para fins de investigação. Comprado em 2010, o drone israelense tem 9,3 metros de comprimento e 16,6 metros entre as asas.

37h sem pousar
Segundo a PF, o avião é capaz de voar 37h sem parar e cobrir uma área de mais de 1000 km². "O aparelho pode fotografar e filmar pessoas ou objetos no solo de uma altura de até 30 mil pés (10 km), sem perder a nitidez", afirmou o órgão em nota publicada em seu site.

Pilotado à distância com mouse e teclado, o Vant possui câmeras que são operadas por meio de joysticks. Além das investigações que levaram à prisão de Menor P, o drone também já foi usado pela PF em operações de vigilância da fronteira.

"Ele é usado para vigilância, levantamento de área, identificação de suspeitos e a tentativa de localização deles", afirmou sobre o Vant o superintendente da Polícia Federal Roberto Cordeiro em entrevista coletiva realizada ontem no Rio.

Copa
Durante a Copa do Mundo, a PF vai usar o drone no esquema de segurança montado para o evento. E o órgão não será o único a contar com aeronaves do tipo para a ocasião.

Hoje, foi anunciada a compra de um Vant pela Força Aérea Brasileira (FAB) no valor de US$ 8 milhões de dólares. Equipado com 10 câmeras de alta definição, o drone fabricado pela empresa israelense Elbit Systems exige 10 pessoas para ser operado e chega ao país no início de maio.

Ao que tudo indica, os robôs voadores tendem a se tornar cada vez mais comuns no céu do Brasil. Agora, assista a vídeo que mostra uso de drones pela FAB e PF na vigilância de fronteiras:


Fonte: Exame

sexta-feira, 28 de março de 2014

Facebook desenvolve satélite e drone que fornecem internet via raio laser

Rede social lidera iniciativa para levar conexão a lugares sem acesso. Laboratórios da Nasa participam do projeto para criar novas tecnologias.


O Facebook está desenvolvendo uma tecnologia para que, no futuro, drones e satélites forneçam conexão de internet com raio laser. A inovação faz parte do projeto Internet.org, conduzido pela rede social para ampliar a conexão à internet para as pessoas ao redor do mundo que ainda estão fora do mundo digital. O veículo aéreo não tripulado está sendo criado no Laboratório de Conectividade, cujo trabalho foi detalhado nesta quinta-feira (27) por Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, em sua página na rede.

Cena do vídeo publicado por iniciativa da Internet.org, liderada pelo Facebook, que desenvolve drones e satélites para fornecerem internet via raio laser (Foto: Reprodução/YouTube)

Trabalhando nesse projeto estão o Laboratório do Jato Propulsor e o Centro de Pesquisa Ames, ambos da Nasa. O executivo também anunciou que foram incluídos na equipe de desenvolvimento os engenheiros da Ascenta, empresa cujos fundadores foram os responsáveis pelo Zephyr, a aeronave movida a energia solar que voou por mais tempo. Além disso, Zuckerberg afirmou que o laboratório trabalha em novas formas de fornecer internet via satélite e via laser. O grupo trabalha para desenvolver diferentes soluções para prover conexão a comunidades com diferentes densidades populacionais.

Drones alimentados por energia solar que possam sobrevoar locais por meses são a aposta para fornecer internet a áreas suburbanas em regiões limitadas geograficamente. Para regiões com densidade populacional menor, satélites. Tanto um sistema quanto o outro colocarão em prática a tecnologia de comunicação óptica espacial (FSO, na sigla em inglês), que usa raios de luz infravermelho para transmitir dados do espaço. “Nós continuamos a fazer essas parcerias, mas conectar o mundo todo requer inventar novas tecnologias também”, disse Zuckerberg.

O projeto Internet.org foi lançado pelo Facebook em agosto de 2013, ao lado das fabricantes Samsung e Nokia (eletroeletrônicos), Ericsson (equipamentos de telecomunicação), Qualcomm e Media Tek (semicondutores) e do navegador Opera. O objetivo é desenvolver soluções para levar internet aos 5,4 bilhões de pessoas sem internet no mundo.

Desde então o grupo já aumentou. “Em nossos esforços para conectar todo o mundo com o Internet.org, nós temos trabalhado em formas de emitir internet do céu para as pessoas”, afirmou Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, em sua página na rede. Segundo o Facebook, os esforços da companhia renderam frutos.

Atuando junto a provedores de conexão nas Filipinas e no Paraguai, ajudaram 3 milhões de pessoas a acessarem a internet, o que dobrou a população de internautas nesses países.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Esta aeronave poderia encontrar o avião da Malaysia Airlines


São Paulo – Este é o StratoBus, uma mistura de drone com satélite de observação. Ele está sendo desenvolvido por empresas francesas e deve ser a próxima tecnologia de vigilância (seja militar ou de outro tipo).

O StratoBus deve voar a uma altitude de 20 quilômetros. Isso significa ficar nas primeiras camadas da estratosfera, já acima do campo de tráfego de aviões e jatos.

O corpo da aeronave será feito usando fibra de carbono, o que fará com que seu peso seja reduzido em comparação ao uso de outros materiais. De acordo com o projeto, ela terá de 70 a 100 metros de comprimento e um diâmetro entre 20 e 30 metros e será capaz de levar cargas de até 200 quilos.

O desenvolvedor principal do projeto é a empresa Thales Alenia Space. De acordo com eles, na altitude planejada, o StartoBus será capaz de realizar vigilância de fronteiras, observações em continentes e oceanos (como a busca por navios piratas). Por estar mais próximo da Terra do que satélites, ele será de capaz de captar imagens com melhor resolução e mais zoom. Uma tecnologia deste tipo poderia ser usada em buscas de acidentes de avião, como o Boeing 777 da Malaysia Airlines.

Ele será capaz de realizar missões de longa duração de voo, chegando a até um ano na estratosfera. Devido à proximidade, será possível utilizar o StratoBus para sistemas de comunicação, se necessário.

Além da construção em fibra de carbono, a aeronave será revestida com uma camada de painéis solares. Eles poderão rotar pelo drone-satélite para melhorar a captação da energia solar.

O desenvolvimento, além da Thales, conta com outras empresas: Airbus Defence and Space, Zodiac Marine e CEA-Liten. De acordo com projeções, o primeiro protótipo estará pronto dentro de cinco anos.


Fonte: Exame
Veja mais: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/esta-aeronave-poderia-encontrar-o-aviao-da-malaysia-airlines